F80 (189): Silvino
Década e meia com a camisola do Barreirense deu-lhe para tudo. Para fazer mais de 200 jogos na I Divisão, ser três vezes campeão da segunda e chegar outras três à meia-final da Taça de Portugal.
Cresceu a ouvir falar das proezas do irmão Joaquim, já que sendo 19 anos mais novo não teria grande memória vivida da tarde de 1938 em que ele fez onze dos 16 golos com que o Barreirense bateu o Amora, num jogo do regional de Setúbal. Meia dúzia de anos mais tarde, lá estava Silvino Preto a envergar a mesma camisola às listas brancas e vermelhas que estava destinada aos melhores do Barreiro e que foi a única que vestiu em toda a sua vida de futebolista. Mas ao invés do irmão, não tinha o golo como objetivo – a sua missão era evitá-los. A jogar em qualquer dos três postos da defesa ou até como médio, impôs a sua lei durante década e meia, sempre com o mesmo emblema, acumulando mais de 200 jogos na I Divisão e a braçadeira de capitão quando a despromoção de 1964 o impeliu a pendurar as chuteiras.
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