F80 (188): Humberto
Figura marcante do Benfica dos anos 70 e 80, foi oito vezes campeão, só lhe faltando jogar com a seleção uma grande prova internacional. Mas esteve depois, como selecionador, no Europeu de 2000.
É difícil achar um nome que marque de forma tão omnipresente a história do Benfica nos anos 70 e 80 como o de Humberto Coelho. Só começou a usar regularmente a braçadeira de capitão quando se aproximava dos 30 anos e já tinha experimentado duas épocas no Paris Saint-Germain, mas mesmo antes disso já era ele quem impunha lá de trás a voz de comando à equipa. Líder no campo, era um defesa-central com extraordinária leitura de jogo e condições físicas de eleição, que lhe permitiam, por exemplo, ser o dominador do espaço aéreo, tanto a defender como a atacar, função para a qual Jimmy Hagan lhe descobriu condições ímpares. Acabou cedo, vítima da uma recuperação feita à pressa para poder cumprir o sonho que lhe faltou (jogar a fase final de uma grande competição internacional com a seleção), mas ainda assim levou para casa oito títulos de campeão nacional e a distinção como jogador português mais internacional do seu tempo.
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