F80 (181): José Augusto
Oito vezes campeão em onze anos no Benfica, José Augusto é ainda, com Coluna, o único a ter estado nas cinco finais europeias dos encarnados na década de 60. E já não enganava no Barreirense.
Uma das maiores figuras da história do Benfica, respondeu sempre presente quando se tratou de elevar bem alto o nome do clube, tanto a nível nacional como europeu. Em onze anos de águia ao peito, foi oito vezes campeão nacional e forma, com Coluna, o par de homens que esteve em todas as finais europeias dos encarnados na década de 60, as duas ganhas mas também as três perdidas. Com um físico de ferro, chegou a ser considerado pelo “L’Équipe” o melhor extremo-direito da Europa, o “Garrincha português”, na pena de Gabriel Hanot. O veloz barreirense, no entanto, era mais do que um extremo. Tinha golos nas botas e, sobretudo, na cabeça, porque desenhava trajetórias de corrida que tanto favoreciam a sua capacidade inigualável de cruzar e servir os avançados-de-centro como a própria chegada à área, onde fazia valer um remate seco e certeiro, mas também o poder de impulsão que lhe sobrara do início de carreira no basquetebol.
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