F80 (176): Lourenço
Dele se lembram por ter marcado quatro golos num Benfica-Sporting, em 1965. Lourenço apresenta uma média goleadora impressionante até deixar os relvados, aos 30 anos, para evitar a guerra.
Ficou na história do Sporting e do futebol português como o homem do póquer na Luz, símbolo da sua predisposição para as tardes perfeitas, como aquela em que fez seis golos ao Barreirense, ainda com as cores da Académica. Finalizador imaculado, de uma frieza extraordinária, o seu nome foi sinónimo de golo em todos os clubes por onde passou: o Ginásio de Alcobaça dos tempos iniciais, a Académica da afirmação e o Sporting, que só não o levou à seleção nacional porque ao mesmo tempo havia Eusébio e Torres e aqueles não eram tempos muito dados a experiências. Essa é ao mesmo tempo a maior mágoa da sua carreira e uma injustiça, pois Lourenço foi o único convocado para o Mundial de 1966 a nunca ter jogado pela equipa de todos nós.
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