F80 (173): Rafael
O autor do golo que deu o único título de campeão nacional por jornadas ao Belenenses, Rafael era um extremo possante, que nunca virava a cara à luta. Nem à luta política.
Uma tarde bastou para que o possante Rafael Correia se tenha tornado, em Elvas, figura incontornável na história do Belenenses. Já não era um novato quando fez o golo da vitória que valeu ao clube da cruz de Cristo o seu único título de campeão nacional, desde que a prova se joga por jornadas. Por essa altura já levava mais de uma década a atravessar o Tejo, da Fonte Santa da Caparica, ali para os lados da Trafaria, onde nasceu e onde fez vida depois de deixar o futebol, para as Salésias, onde somava golos em cima de golos, mesmo partindo quase sempre do lugar de extremo-esquerdo. O sexto jogador com mais internacionalizações ao serviço do Belenenses foi sempre muito mais do que aquele mero desvio de um remate de Quaresma, à boca da baliza, que abriu as festividades da conquista do título de 1946.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a António Tadeia para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.