F80 (164): Artur
Em quase 300 jogos oficiais, nunca marcou um golo, mas a sua tarefa era evitá-los e isso fazia com classe e segurança. Impôs-se no Benfica dos anos 50, saindo porque se desentendeu com Guttmann.
Jogador de uma regularidade impressionante, que cumpria sempre o que lhe era pedido e que, por isso mesmo, raramente saía da equipa, acabando vários campeonatos como totalista, Artur Santos chegou a capitão do Benfica, mas viu a carreira abruptamente interrompida antes de chegar aos 30 anos porque não aceitou que Bela Guttmann voltasse a desviá-lo do centro para a direita da defesa, onde tinha começado o seu trajeto. Isso nunca pôs em causa a sua dedicação à causa encarnada, que continuou a servir como e sempre que podia, mas impediu-o de estar no auge europeu de uma equipa que ele ajudou a construir. Ainda assim, os quase 300 jogos que fez com a águia ao peito e os vários títulos conquistados não mentem: estamos perante uma das maiores figuras da história do Benfica.
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