F80 (163): Júlio
Passou oito anos no FC Porto, mas foi sobretudo no Varzim e no Boavista que se tornou goleador de referência. Decidiu uma Taça de Portugal e uma Supertaça e ficou a uns óculos de ser internacional AA.
Lembrar Júlio, um avançado valente e goleador que andou pelos campos portugueses nos anos 70 e 80, passa sempre por recordar a história triste de como quase jogou pela seleção. Era um dos destaques do Boavista e do campeonato, Juca convocou-o para um jogo com Israel e a 20 minutos do fim mandou-o aquecer. O atacante fê-lo com a vontade e a galhardia que eram seu apanágio, correu ao longo da linha e, chegado ao fim do percurso, voltou para trás, sem saber que era seguido de perto pelo preparador físico, José Falcão, e pelos seus óculos garrafais. Deu-se a colisão e Júlio fraturou o nariz, já não chegando a entrar em campo. Júlio nunca mais voltou à seleção, mas prefere certamente lembrar os troféus que ganhou com golos marcados em nome próprio nas finais, como a Taça de Portugal de 1978/79 ou a Supertaça da época seguinte.
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