F80 (162): Carlos Duarte
Estrela do FC Porto nos anos 50, foi um dos mais importantes no renascimento do clube nessa altura. Os dragões impediram-no de sair para Itália e, depois, uma lesão travou-lhe a carreira.
Chegou ao Porto como farol de esperança vindo de África e o mínimo que pode dizer-se é que confirmou tudo aquilo que dele se aguardava e muito mais. Extremo velocíssimo, impunha-se pelo faro de golo, próprio de quem em Angola tinha colado na testa o rótulo de avançado-centro. Autor do primeiro tento de uma equipa nacional em Wembley, foi nessa altura forçado a tomar uma de duas estradas: o FC Porto negou-lhe a transferência milionária para o Milan e ele sofreu a primeira lesão grave, que após um ano de paragem lhe roubou boa parte dos atributos físicos. Guardou para a história o facto de ter sido uma das figuras mais importantes no primeiro renascimento do FC Porto, na década de 50.