F80 (154): Rui Lopes
O início promissor, no Olhanense e no Vitória SC, não resistiu a 18 meses de paragem por lesão e a dois anos com pouco jogo no Benfica. E Rui Lopes não chegou a ser o jogador de seleção que prometia.
Dono de uma excelente técnica individual, Rui Lopes destacava-se sobretudo por ser um avançado moderno, daqueles que não estava mas aparecia. Forte nos corredores laterais, fazia uso da sua velocidade e da mobilidade para ser a muleta indispensável ao tradicional avançado-centro, razão que levava Manuel de Oliveira, um treinador que gostava de pensar à frente do seu tempo, a querê-lo sempre nas suas equipas. Uma lesão gravíssima aos 22 anos e a fortíssima concorrência que enfrentou nas duas épocas seguintes, que passou no Benfica, ter-lhe-ão custado a estagnação e a não-confirmação do potencial que levou a que estivesse na seleção nacional de esperanças, quando brilhou no ataque do Olhanense e depois do Vitória SC. Ainda assim, foi sempre um jogador útil em todas as equipas que foi representando.
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