F80 (15): McCarthy
Fenómeno precoce no Ajax, estagnou em Espanha antes de ser a ponta da lança da equipa do FC Porto montada por Mourinho para conquistar a Europa. McCarthy foi sempre tão brilhante quanto controverso.
Benni McCarthy jogou futebol profissionalmente em cinco países, foi campeão em três, mas além da sua África do Sul, cuja seleção representou 80 vezes, nenhum o terá marcado tanto como Portugal. Em nenhum cube o avançado foi tão feliz como no FC Porto, ao serviço do qual ganhou a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental em 2004. Com nenhum treinador foi tão bem sucedido como com José Mourinho, o homem que lhe possibilitou os maiores sucessos e que ele mais tarde veio dizer que o tratava como a um filho. Tanto aqui como nos Países Baixos, em Espanha ou em Inglaterra, McCarthy foi sempre um avançado rápido a decidir e a executar, um goleador de créditos firmados e números consolidados, mas a forma como, em estúdio de um canal de TV sul-africano, festejou o golo de Éder na final do Europeu de 2016 mostra como Portugal é o seu país de adoção. E é também por essa forma sempre excessiva de estar que os adeptos do FC Porto o guardam no coração, mesmo tendo ele jogado por cá apenas durante três anos e meio.
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