F80 (122): Heitor
Mais de 30 golos na I Divisão são obra interessante quando se fala de um defesa-lateral. Heitor era temível nos livres, que batia em trivela, antes de as trivelas serem moda.
Ficou famoso pelo pontapé de banana, feito quase sempre com três dedos na parte de fora do pé direito, quando as trivelas ainda não eram moda. Antes de Roberto Carlos, já Heitor batia livres com força e efeito imprevisível, tornando-se um terror dos guarda-redes do campeonato português entre o final da década de 80 e o início dos anos 90. Para trás já tinha deixado o sonho de suceder a Jorginho na lateral do Flamengo e da seleção brasileira, mas não deixou de ser um jogador importante na história de dois clubes madeirenses, o Nacional e o Marítimo, sempre pela mão de Paulo Autuori.