E ainda faltam três semanas
O mercado está aberto desde o início do ano, sem grandes movimentações. Para já, os nossos maiores clubes têm seguido estratégias diferentes. O pior é se lá fora as coisas começam a desbloquear.
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Tem sido tranquilo o mercado de Inverno, tanto por cá como internacionalmente. Aliás, se tem sido tranquilo por cá é muito porque também o tem sido internacionalmente, onde a maior parte dos clubes ingleses e espanhóis se veem limitados pelas regras internas de fair-play financeiro, os alemães continuam muito fechados ao exterior e aos italianos (bem como aos franceses, com a exceção habitual do Paris Saint Germain) falta dinheiro. Para já, os nossos grandes clubes têm seguido as estratégias que delinearam. O Sporting mais ao ataque, em função das mudanças que lhe foram impostas pela troca de treinador, o Benfica apenas a tentar limar as arestas que o decorrer da época mostrou estarem demasiado afiadas para serem manejáveis e o FC Porto sobretudo à espera que o mês passe, até por ser o único que manteve o líder da equipa técnica e por também ter sido o último a fechar o plantel, com aquisições mais tardias no Verão. O problema é que ainda faltam três semanas e há o risco evidente de um negócio, seja ele qual for (Rashford, Kvaratskhelia, Alexander-Arnold...) vir a funcionar como desbloqueador, como primeira pedra do desmoronamento dos dominós que acabará por atingir as maiores equipas nacionais. Na Entrelinhas de hoje vos falarei disso, mas também do futebol que se jogou e do que vai jogar-se, com destaque para o apuramento dos dois campeões de Inverno que este fim-de-semana nos trará: o vencedor da final da Taça da Liga, entre Sporting e Benfica, já hoje, e o líder do campeonato ao fim da primeira volta, que conheceremos amanhã, após o retomar e (esperamos todos) finalizar do Nacional-FC Porto, da 17ª jornada.