António Tadeia

António Tadeia

Share this post

António Tadeia
António Tadeia
Depois do star-system
Reis da Europa

Depois do star-system

O PSG do dinheiro qatari é campeão francês quase por decreto, tanta é a diferença de orçamento face aos restantes competidores. Mas este foi ano da mudança. Em vez de estrelas, uma equipa.

Avatar de António Tadeia
António Tadeia
ago 18, 2024
∙ Pago
18

Share this post

António Tadeia
António Tadeia
Depois do star-system
Partilhar
Marquinhos ergue o disco de campeão francês de 2024, o último ganho por Mbappé antes de deixar o PSG (Foto: Facebook Paris Saint-Germain)

Palavras: 2972. Tempo de leitura: 15 minutos (áudio no meu Telegram)

O último Verão foi como que catártico nos escritórios do Paris Saint-Germain. Desde que ao clube da capital francesa chegou o dinheiro qatari, em 2011, que havia sempre uma constante: apontava-se às maiores estrelas do mercado e comprava-se-lhes a fidelidade. Ibrahimovic, Cavani, Di María, Neymar, Mbappé e Messi foram exemplos de uma política cujo objetivo era claro – ganhar a Liga dos Campeões que o clube nunca conseguiu e que, ainda por cima, está no historial do Olympique Marselha, o rival popular do sul miscigenado. Mas o “star system” pago pelos petrodólares, que chegava quase sempre para vencer a Ligue 1 com à-vontade – desde 2013, só a perdeu duas vezes – ia fracassando na Europa. E a dada altura as estrelas começaram a ser olhadas de lado. Em 2022/23, época na qual juntava uma tripla de atacantes de nível estratosférico – Messi, Neymar e Mbappé –, o PSG viu-se aflito até para ganhar em França. Acabou a Liga com apenas um ponto de avanço sobre o RC Lens e somou um total de dez derrotas em todas as competições, todas depois do Ano Novo. Havia que mudar. A Paris chegou Luis Enrique, ex-selecionador espanhol, e a ideia passou a ser ter uma equipa em vez de um lote de estrelas: Neymar e Messi saíram logo no início da temporada, Mbappé foi-se agora, esgotado o contrato que recusou prolongar. É certo que o PSG ainda se ficou pela meia-final da Liga dos Campeões, ganhando “apenas” os três troféus em disputa no hexágono, mas fê-lo de maneira diferente, mais coletiva, bem à imagem de Vitinha, o médio português que o treinador considerou, no final da época, o futebolista do ano.

A série Reis da Europa é um conteúdo apenas disponível para assinantes Premium. Avalie a hipótese de mudar o seu plano de assinatura para continuar a ler esta história, receber o texto em audio no Telegram, apoiar o jornalismo independente e ler os textos acerca dos outros 40 campeonatos.

Este post é para subscritores pagos

Já é um subscritor com subscrição paga? Entrar
© 2025 António Tadeia
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de cobrança
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Partilhar