De elevador para o título
O Aris passou em dois anos da II Divisão a um inédito título de campeão de Chipre. Mérito do investidor, o russo Fedorov, e de um jovem treinador bielorrusso que foi discípulo de Rangnick em Leipzig.
Há dois anos, uma vitória em Chloraca, da qual não é sequer possível recuperar ficha de jogo, levou o Aris Limassol de volta à I Divisão de Chipre, superando na tabela o Othelos de Atienu. Normal, era essa a rotina do único dos oito clubes fundadores da federação cipriota que não tinha nunca sido campeão. Subia num ano, descia no outro... uma e outra e outra vez. Só que em 2021 chegou o dinheiro, trazido pelo investidor russo Vladimir Fedorov. E em Fevereiro de 2022, já para lá do meio da temporada passada, apareceu Aleksei Shpilevskiy, um treinador bielorrusso de escola alemã, que deu uma ajuda decisiva na guinada do volante do futebol local no sentido do Gegenpressing. Um ano e meio depois, o Aris celebrou o primeiro título de campeão da sua história, fruto da junção do capital com uma ideia e com algo muito mais importante: a perseverança. É que apesar de sete jogos seguidos sem ganhar, entre Dezembro e Janeiro, o clube não entrou em pânico e não fez o que era regra no país, que era aproveitar o mercado para mudar tudo. Manteve-se constante no rumo e acabou por festejar. “Vamos perceber nos próximos dias a dimensão daquilo que fizemos”, afirmou Shpilevskiy logo após ter a certeza da conquista, à penúltima jornada.
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