Cristiano e a seleção nacional
A jogar na Arábia Saudita, deve Ronaldo continuar a ser chamado à seleção nacional? Uma coisa não tem nada que ver com a outra. Deve se puder ajudar, não deve se não conseguir fazê-lo.
Portugal ainda não tem selecionador, mas em vários fóruns já se discute se Cristiano Ronaldo deve ou não continuar a representar a seleção, agora que, pela primeira vez desde 2003, não está a jogar em nenhuma das cinco grandes ligas europeias. O facto de ele ter seguido para o exílio dourado do Al-Nassr, na Arábia Saudita, já meteu muita gente a fazer contas e a criar algoritmos: quantos golos tem ele de marcar naquela Liga insignificante para justificar uma convocatória? Como se o processo de convocatória resultasse de uma conta de multiplicar. O que defendo é que as coisas não se façam assim. Da mesma forma que não era por jogar na Juventus ou no Manchester United que lhe devia ter sido garantida a vaga de titular – e o seguro contra as substituições –, não é por agora jogar numa Liga modesta que deve ser impedido de dar o seu contributo... se o selecionador achar que ele pode ajudar e ser útil. A saída para Riade prejudica-o na medida em que, sem competição regular ao mais alto nível, lhe será mais difícil manter as capacidades e convencer o treinador onde ele tem de ser convencido, que é no campo.
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