Como olhar para Lage
Bruno Lage foi apresentado como “escolha fácil e rápida” e elogiado por ex-jogadores. Vamos olhar para a opção do Benfica à luz da história. Há campeões com chicotada? Ou campeões de regresso?
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Rui Costa despediu Roger Schmidt um par de horas antes do Sporting-FC Porto, no sábado, e anunciou-lhe o substituto, que é o regressado Bruno Lage, mesmo em cima do arranque da seleção nacional na Liga das Nações, o Portugal-Croácia de quinta-feira. Se foi uma tentativa de passar um pouco mais despercebido pelo espaço mediático, fracassou, que a dimensão do Benfica leva a que qualquer mudança de treinador no Seixal seja o suficiente para mobilizar as redações... e para abrir a Entrelinhas. Na edição desta semana vou escrever-vos acerca do que quer o Benfica tirar de Lage, enquadrando a mudança de comando técnico sob várias perspetivas, da percentagem de sucesso das chicotadas psicológicas nos grandes ao histórico do regresso de treinadores a clubes onde foram campeões. Mas passarei ainda pelo arranque da seleção nacional no pós-Europeu, pela vitória do Sporting sobre o FC Porto no primeiro clássico da Liga e pelos acertos finais do mercado, que encerrou por cá três dias depois de ter fechado nas Big Five.