António Tadeia

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A capital do ataque móvel
Análises

A capital do ataque móvel

O Rio Ave nem chegou a entrar no jogo, que foi de sentido único: o da baliza de Jonathan. Valeu pelo ensaio que o Sporting fez de um ataque móvel capaz de baralhar as referências aos adversários.

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ago 14, 2022
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Ugarte dominou o meio-campo no Sporting-Rio Ave (Foto: Facebook Rio Ave FC)

Um bis de Pedro Gonçalves e um golaço de Matheus Nunes, em remate fortíssimo de fora da área, ao ângulo da baliza de Johathan, permitiram ao Sporting vencer tranquilamente o Rio Ave, por 3-0, em desafio da segunda jornada da Liga que decorreu quase sempre num só sentido: o da baliza dos vila-condenses. Em 90 minutos, a equipa forasteira entrou apenas por três vezes na área do Sporting – contra 34 dos leões – dando uma imagem demasiado pálida para quem tivesse alguma expectativa de vir a discutir o jogo. É que além dos três golos, o Sporting ainda acertou por duas vezes na barra – uma de Trincão e outra de Pedro Gonçalves – e perdeu mais um par de ocasiões flagrantes de aumentar a vantagem, em jogo no qual apresentou um ataque formado por três unidades muito móveis, uma vez que Trincão, Edwards e Pedro Gonçalves se mexeram por toda a largura da frente de ataque.

E, no entanto, os primeiros 15 ou 20 minutos faziam prever um jogo mais difícil para a equipa de Rúben Amorim. O Rio Ave dispunha-se num 3x4x3 que defensivamente se transformava em 5x3x2, porque os dois alas – Costinha e Paulo Vítor – encostavam atrás, à linha de centrais, e Fábio Ronaldo baixava sempre muito mais à esquerda do que Joca à direita, quem sabe se por causa do maior balanceamento ofensivo de Porro do que de Matheus Reis do outro lado. É que Rúben Amorim desfez a linha mais recuada apresentada em Braga, introduzindo Neto à direita do trio de centrais, passando Gonçalo Inácio para a esquerda e abrindo Matheus Reis na ala, onde na primeira jornada estivera Nuno Santos. Isto gerou uma dinâmica diferente, pois em vez de dois alas em permanente busca da profundidade, tinha Porro a fazê-lo à direita, ao passo que Matheus Reis na esquerda se mostrava sempre mais inclinado a buscar ligações interiores, até com Matheus Nunes, que tantas vezes caía ali, de forma a alargar a frente de ataque.

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